Dinheiro comanda rotas.
Quem move a economia é a nossa energia.
Trabalho livre exige o direito de recusa sem fome. Quando dizer “não” a um contrato significa perder o teto ou a comida, não há liberdade — há coerção. Este movimento propõe completar a arquitetura dos direitos com um Piso de Dignidade que garanta liberdade material real.
A Métrica Central: Apropriação Diária (em R$)
Nós somos a energia que viabiliza um sistema econômico de matéria inerte. Com o Piso de Dignidade Básico, ninguém é obrigado a vender a sua energia a qualquer preço. A matemática é simples e brutal.
A Métrica Fundamental: Potência Humana (em Watts)
A base de toda a economia não é o dinheiro, mas a energia humana, mensurável em Watts (W). A Potência Corporal Bruta Coordenada (PcBC) é a medida da energia que cada um de nós gera para se manter vivo.
O Problema: A Brecha nos Direitos
Os textos garantem “direito ao trabalho” e “padrão de vida”, mas não reconhecem o direito material de recusar sem fome. Sem esse piso, a liberdade é só no papel — e o sistema econômico impõe a participação pela privação.
Direitos Humanos (DUDH e PIDESC)
Garantem o “direito ao trabalho” e a um “padrão de vida”, mas não estabelecem o piso incondicional que torna a “livre escolha” real.
A Brecha:
Se a alternativa à recusa é a fome, a escolha é uma ficção. O direito torna-se condicional à participação no sistema.
Constituição Brasileira (1988)
Tem como fundamento a dignidade (Art. 1º) e prevê direitos sociais (Art. 6º), mas trata-os como metas a serem alcançadas pelo trabalho, não como pré-condição para ele.
A Brecha:
A dignidade fica condicionada à obtenção de um emprego. Falta o piso incondicional para garantir uma negociação livre de coerção.
A Solução: Piso de Dignidade Básico
Completar a arquitetura dos direitos com a pedra angular que falta: o direito material de recusar um contrato sem cair abaixo do essencial, viabilizado por um Piso de Dignidade garantido a todos.
Alimentação
Moradia
Saúde
Comunicação
O Choque da Realidade Material
O Piso de Dignidade não é uma escolha política, é uma condição física inevitável para a vida. Sem o básico, o fluxo para.
Sem Ar
Morre-se em minutos.
Sem Sangue
Morre-se em minutos.
Sem Alimento
Morre-se em poucos dias.
Com R$ 33 que mantém a base vital, o sistema aproveita 400–800 W em 8h e se apropria de R$ 400–800/dia. Um retorno de 12 a 24 vezes sobre o mínimo investido. Esse é o choque da realidade.
Como Funciona: O Dashboard da Liberdade
A liberdade material pode ser medida. O Índice de Recusa Livre (IRL) mostra a porcentagem de pessoas que podem dizer “não” a um trabalho sem cair abaixo do Piso de Dignidade.
Simulação didática com dados fictícios.
O Roteiro: Da Ideia à Realidade
Três fases para transformar o conceito em política pública e cultura.
Movimento
Lançar o manifesto, popularizar a métrica e construir a base social.
Institucionalização
Levar a proposta para o debate público, com projetos de lei em cidades-piloto.
Paradigma
Tornar o IRL um indicador oficial e positivar o Direito de Recusa na Constituição.
Aprofunde-se na Pesquisa
Acesse os documentos-base que fundamentam a nossa proposta.
A Métrica Fundamental: PcBC em Watts
A base científica da tese, explicando a Potência Corporal Bruta Coordenada.
A Brecha nos Direitos
Análise detalhada dos tratados internacionais e da Constituição.
Base Teórica do Manifesto
Do ATP à economia como sistema de energia humana.
Cláusula de Positivação
O texto normativo do Direito de Recusa e das métricas.